novembro 30, 2005

halved

tonight i'll cry myself to sleep because i know i'll never be
appealing enough to focus your eyes' attention
articulate enough to say all i want to
confident enough to show what's inside
strong enough to lift your head in dark days
big enough to make your dreams come true
romantic enough to keep you constantly in the clouds
good enough to raise the children you'll conceive
passionate enough to make you fall in love

[most of all]
brave enough to take the first real step

novembro 29, 2005

virtu[al]oso

theoretically, it all adds up. it's so much easier to write it down. as palavras escritas não gaguejam. com a protecção da barreira virtual, não há gestos embaraçados, olhares de vergonha ou faces ruborizadas. it's so much easier. but it's such a dead end. nunca irá passar disso. always waiting for a sign from the other side. os meus olhos hão-de cegar à espera que algo aconteça. theoretically, it seems i'm not as bad as i look. you're so goddamn naive and innocent. já deverias saber.
já deverias saber

know
now

this must be modern love?

it seems it might be, with all the modern technologies connecting us. and isn't it strangely appropriate [and ironic...] you've walked the land of Plato? i hadn't thought of you in a while. the red shadow on the other side of the screen, caught by a glimpse, looked strangely familiar. my brain connected the dots and drew your face as if it was the only thing existing in the universe [and for a minute or two, it was...].
i could just melt in those eyes
dissolve in your hair
get hopelessly lost in your skin
[will i ever have a chance?]
you've got to agree. this is pretty much outdated in 2005...
[there's still a 16-year old travelling in these veins...]

novembro 28, 2005

cold london

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está tanto frio que só me apetece andar assim na rua...
[e isto é para contrariar certos boatos que surgiram noutro local. lamento, mas era mesmo só muito boa vontade e publicidade enganosa...]

laureates

se não me falha a memória (coisa que acontece frequentemente, especialmente com nomes, datas, lugares e afins...), hoje será a primeira vez que vou ouvir uma talk dum prémio nobel. já estive na presença de outro laureado com nobel (ainda por cima o PAI da área em que trabalho, o exº sr. Sidney Brenner), mas não tive oportunidade de falar com ele. tenho impressão que o senhor teria um ataque cardíaco caso falasse comigo, com a quantidade de bacoradas que sairíam desta inconsciente mente (e sairíam inconscientemente...). a sua saúde já não é o que era...

desta vez é o Tim Hunt, a quem foi atribuído o nobel pelo seu estudo sobre o ciclo celular, há uns anitos atrás. este parece ter uma saúde não tão periclitante. dado que é o meu chefe o host da talk, pode ser que me atreva a lançar bacoradas para o ar com este...

novembro 25, 2005

spitz@spitalfields market - 25.xi.2005

por estes dias, realiza-se o festival atlantic waves em londres. trata-se de um festival de música portuguesa organizado pela fundação calouste gulbenkian, destinado a trazer a música contemporânea do rectângulo de terra à beira-mar plantado a outras paragens, nomeadamente londres.

ontem foi a vez de fat freddy, ana da silva e the gift abrilhantarem o palco do spitz, um bar em spitalfields market, a uns simpáticos 150 metros do "old bell" (se não me falha a memória...), o pub onde o famigerado jack escolhia as suas vítimas dentro da (então) numerosa população de mulheres da vida.

pessoalmente, nunca tinha ouvido falar de fat freddy nem de ana da silva, e o dinheirinho que me saiu da carteira foi mesmo para ver os the gift. fat freddy (uma banda do porto) foram uma revelação. música rock puramente instrumental a servir de banda sonora aos filmes de série B que passavam no ecrã [monstro da lagoa azul, godzilla (versão japonesa), filmes obscuros de extraterrestres, zombies e exploração espacial). apesar do aspecto não ser o melhor (rocker que é rocker tem que se inserir no estereótipo de feio, porco e mau. pelo menos um terço disso já tinham... talvez até dois terços)]. o momento da actuação foi mesmo a frustração do guitarrista com o facto da guitarra eléctrica se calar de quando em vez e, num gesto quase "ozzyesco", arrancar as cordas da guitarra. deveria era ter sido com a boca para dar mais efeito. gostei especialmente da versão duma música dos kraftwerk.

prefiro não me pronunciar sobre ana da silva... não que tenha sido mau (pelo menos muito mau não foi), mas a senhora de 50 e muitos anos estava um bocado deslocada. uma espécie de versão cantada de anne clarke com música minimalista e uma imagem de um farol no background...

e, at last, os the gift. apesar do som não estar ideal, foi espectacular. uma hora de música (principalmente com músicas do último AM/FM) para cantar, dançar e saltar a metro e meio do palco (a esta altura já não dava para mexer muito, porque estranhamente toda a gente veio para perto do palco quando os gift começaram a tocar...). só faltou mesmo ir lá para cima... no final, depois de lhes arrancarmos mais uma musiquinha (cantada em português...) ainda tivémos tempo para pedir um autógrafo a um deles. como todos tínhamos que trabalhar no dia seguinte, as célebres orgias com as bandas rock foram adiadas para outra ocasião mais propícia...

é caso para dizer, um belo the gift para o aniversário do ex patria

novembro 24, 2005

happy birthd... ah, whatever!

é só para informar que o blog faz hoje um aninho. até me custa a crer que tenha durado tanto tempo. já dizia o Einstein, se há coisas que não têm limite, essas são a imaginação e a estupidez humanas.

confesso que é mais a latter e não a former que continua a alimentar este blog. Einstein era um génio, não haja dúvidas. pelo menos acertou na mouche com esta. apesar de não se dar bem com a matemática e ser disléxico (se bem me lembro...). mas isso agora não interessa nada. era mesmo só para encher mais umas linhas neste post desinspirado e incipiente.

só faltam mesmo umas fotos de papas e bolos para que o post fique perfeito...

se tivesse inspiração, até me podia sentar aqui e escrever acerca daquilo que se passou nas últimas semanas e do que aí vem (medo...). mas como a inspiração há muito que has left the building (diz quem viu que ia de braço dado com a sanidade. eu não sei porque estava ocupado), fica para uma próxima...

parabéns a ti, enxerto virtual desta mente entediada.

[1 ano de blog equivale a quantos anos humanos? hmm...]

novembro 23, 2005

hat-trick

depois de muitas horas em dias anteriores, finalmente conseguiu sair do rectângulo rodeado por grades com a sensação do dever cumprido. aquela sensação de que, pelo menos uma vez, o esforço aplicado teve resultados práticos visíveis. de que conseguiu transpôr para o exterior aquilo que, exasperantemente, teimava em ficar guardado. os pés desconexos fabricando o sal que move esta paixão. fabricando para os outros e para si mesmo. o balançar das redes. com o suor a escorrer apesar do frio intenso.

e ela sempre a rolar...

novembro 22, 2005

d day has been scheduled

21.XII.2005 - 10h - Tomar

empty promises over the years coming to bite you again

será desta que vou estar legal quando voltar para casa?

crooked feet

cedo aprendeu a caminhar sem emitir qualquer som. não queria atrair as atenções para os seus pequenos pés.
detestava-os.
pareciam-lhe disformes, completamente tortos e diferentes de qualquer outro pé duma pessoa dita normal. sentia-se como um centauro, com cascos em vez de pés.

[se bem que, ao contrário dos centauros, o pêlo prolongava-se para a metade humana. pensando bem, nele não havia metades distintas. primata peludo por inteiro]
com a diferença de que os centauros, mesmo tendo cascos, sempre tinham alguma graciosidade de movimentos. ele não. desajeitado nos movimentos,
[perdas de equilíbrio eram constantes. como se o ouvido interno estivesse desligado do resto da cabeça e, portanto, incapaz de orientar correctamente o corpo]
ainda mais desajeitado nas palavras, que saíam em catadupa. geralmente sobre coisas que ninguém achava interessantes. mesmo assim sorriam. aquele género de sorriso amarelo, embaraçado, ansioso por mudar de assunto.
apesar de tudo, adorava correr.
sempre sozinho.
para ele, era uma forma de meditação em movimento. sentir o vento na cara enquanto os quilómetros ficam para trás. até que o corpo não aguente mais e as dores musculares tomem conta do pensamento.
e tudo sem nunca ter usado
[uns bem merecidos - e necessários]
sapatos ortopédicos

novembro 18, 2005

the coldest nights are summer nights

tragedy on wheels. death on tracks. far away from home in a pitch black night. enormous houses always have something lurking in the shadows. a foreign fright that stayed for too many years. implanting itself in the primitive corners of the mind. fear is not rational. fear feeds on the unknown, the unreal, the unmistakable.
that fear is gone.
11Set1985

asfixiation

how would you feel if you sat in my place, on that dark summer day? would the words sound true to you? would the excuses strike a nerve? it was only one side of the story. so much was left untold. hidden. buried between pages of a diary with misprinted dates. honesty was used as currency all the time, except then. because some words are best left unspoken. common words sprout anger, threaten eternal silence. they wanted to crucify you. standing in front of the cross, not knowing why. holding the hammer and the nails. i pointed them all towards myself.

how would you feel? certainly, not as confused as i did. you never had a chameleon mind as i had.

novembro 17, 2005

deafening tunes #12

discutia noutro dia com uma amiga minha ( ;) ...) a melhor maneira de manter o blog quando a inspiração é pouca ou mesmo nenhuma. a inexistência de um tema global que alimente o blog é meio caminho andado para que se sofra deste mal. daí a
música. sempre disfarça...

i picked you out of a crowd and talked to you
said i liked your shoes you said thanks can i follow you?
so it's up the stairs and out of view
no prying eyes i poured some wine
i asked your name you asked the time
now it's two o'clock, the club is closed we're up the block
your hands on me i'm pressing hard against your jeans
your tongue in my mouth trying to keep the words from coming out
you didn't care to know who else may have been you before
i want a lover i don't have to love
i want a girl who's too sad to give a fuck
where's the kid with the chemicals?
i thought he said to meet me here but i'm not sure
i got the money if you got the time
you said it feels good i said I'll give it a try
then my mind went dark we both forgot where your car was parked
let's just take the train i'll meet up with the band in the morning
bad actors with bad habits some sad singers
they just play tragic and the phone's ringing
and the van's leaving let's just keep touching
let's just keep keep singing
i want a lover i don't have to love
i want a boy who's so drunk he doesn't talk
where's the kid with the chemicals
i got a hunger and i can't seem to get full
i need some meaning i can memorize
the kind i have always seems to slip my mind
but you but you you write such pretty words
but life's no story book
love is an excuse to get hurt and to hurt "do you like to hurt?" "i do! i do!" "then hurt me."

bright eyes - "lover i don't have to love"

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novembro 15, 2005

bulldozer

fiel às palavras dos génios do passado [sucesso = 99% empenho + 1% inteligência], lançava-se todos os dias ao trabalho com a energia inesgotável duma máquina de movimento perpétuo [sabia que estas não existiam, mas era mesmo assim uma comparação válida. pelo menos do ponto de vista literário].

sempre de sorriso nos lábios [excepto nos dias em que as mudanças súbitas de humor o levavam a não proferir uma palavra durante horas. ninguém ficava preocupado porque sabiam que era passageiro. no dia seguinte tudo voltaria ao normal. e nunca ninguém sabia o porquê], o rouxinol do primeiro andar [era assim apelidado pelos colegas porque assobiava constantemente. desde músicas da rádio até toques de telemóveis. sem desafinar uma nota e sem perder o fôlego] movia-se na labuta diária da procura incessante de respostas às pequenas perguntas [sim, porque parecia que as grandes já tinham sido todas respondidas antes] como um bulldozer num estaleiro duma obra de construção megalómana. embora não fosse amarelo nem tivesse lagartas para se locomover [embora também fosse rasteirinho, não eram essas as características comuns], destruía obstáculos a uma velocidade alucinante.

às vezes sentia-se como um cavalo de corrida [o que lhe lembrava sempre o refrão da música homónima] que só se sente vivo quando as narinas lhe ardem com a escassez de inspirações e o coração tenta sair para fora do corpo. só isso podia justificar o facto de não conseguir estar parado, de estar sempre a perseguir várias coisas ao mesmo tempo. só isso explicava as longas horas sozinho no local de trabalho. era a paixão que o movia, dia após dia [só o amor o impelia de forma ainda mais forte, mas esse andava fugido].

e o sorriso, [cada vez mais puro] esse nunca esmorecia...

air desire

o vento sussurava o seu nome. as nuvens desenhavam estradas por percorrer, gente por conhecer e lugares por visitar, no imenso céu azul. as noites não lhe davam descanso. enquanto todos sonhavam com dias de diversão futuros, contemplava o tecto com um sorriso nos lábios. ali, no escuro, ninguém sabia que não dormia, ninguém lhe podia dar ordens, ninguém adivinhava os seus pensamentos. a ausência de sons externos era como música para os seus ouvidos. ideal para ouvir com atenção as próprias cogitações. para escutar a voz da consciência e o grito do coração.

toda a vida tinha sentido o chamamento. como se tivesse nascido ao mesmo tempo que algo que nunca tinha conhecido, do qual nada sabia (nem sequer o nome), mas que atraía como uma gigantesca estrela. com a diferença que a força exercida era consideravelmente superior à da gravidade, pelo menos a que Newton em tempos definiu. era uma força distinta, incapaz de ser descrita por simples equações matemáticas. demasiadas variáveis se encavalitariam umas em cima das outras até que se conseguisse chegar a um número. e, mesmo esse, pouco ou nada explicaria.

chamava-lhe simplesmente a origem. não a origem de início, mas a origem de original, como o pecado. sim, porque a força que sentia, fazia com que sentisse claustrofobia dentro das próprias roupas. tinha vontade de as rasgar, sentia que eram uma prisão maleável para o seu corpo e espírito. se os outros soubessem o que lhe ia na cabeça, dir-lhe-iam que era loucura.

eles que ficassem com os pés assentes na terra, com a cabeça enterrada na areia e o cérebro arrumado numa caixa. bastava-lhe o ar, o meio invisível por onde viajava sem sequer mexer um músculo.

novembro 12, 2005

inspired by the voice

i've got you under my skin
tattoed on the inside
somewhere along the tubular bifurcating highway
painted in red
a clot avoiding you release
and i'm unable to dissolve it
to restore the periodic flow

i've got you under my skin
and you've been accumulating ever since
soaking every brick of the wall that is keeping you
there must be a way
to release you from your prison

i've got you under my skin
and i'm letting you out

pace

it all started when he wrote "loneliness is only a state of mind" in the back of his eyes. if friends that travelled through wires could paint a picture of his insides as clear as a photograph [better than he could ever do], there was no reason for him to feel like that anymore.
he found himself crying in the daylight. not because he was sad, as before, but because he had finally realized the world was waiting with outstrechted arms again. tears of joy, seldomly shed in the past. tears coming from happier memories, familiar faces that hover above his shoulders like holograms directing his steps.
he was trying to make peace with his ghosts [sure, they would come back ever so often] and moving on with his life

novembro 10, 2005

writer's block

sonhava com o dia em que se sentaria à frente dela, em que finalmente começaria o segundo terço do seu propósito de vida. o dia em que as palavras que vagueavam aleatoriamente no interior da sua cabeça se alinhariam, mantendo-se bem comportadas e coerentes. o dia em que se estabeleceria o contínuo entre o seu pensamento e os dedos pressionando as teclas enferrujadas. o dia em que finalmente teria algo suficientemente valioso para contar. o dia em que a história se escreveria a si própria, tal a sua qualidade.

por enquanto não passava de um sonho. a única história que conhecia era incapaz de a contar. incapaz de a expôr. incapaz de a esquecer.

novembro 09, 2005

and if you're right?

e se é verdade aquilo que dizes?
quero acreditar que não
que não passa de uma fase da vida
uma oscilação aperiódica
uma arritmia num electrocardiograma perfeitamente normal
um tremor apenas detectado por um sismógrafo
pequeno demais para que se lhe dê importância
mas e se é verdade aquilo que dizes?

o que é suposto eu fazer?
onde anda a chave-mestra?

deafening tunes #8 (this time with the actual song...)

soul meets body by death cab for cutie in the sidebar...

initially present in here

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novembro 08, 2005

elotiyuesse eizediuel

innocence wears brown eyes
holds the blues on its name
while spreading joy through words
telling daily tales of a far away world
where feelings are part of the air we breathe
just like oxygen and carbon dioxide
but in a much larger percentage
where nothing seems ridiculous or impossible
because the purity of children's play
ignites every molecule
innocence wears brown eyes
that will never get tired
and will never age
because time freezes everytime you dream
and clocks rewind everytime you reminisce, describing past events
innocence wears brown eyes
that smile to the outside world
that cry diamonds of sadness
that will live on through another set of eyes
smaller
but just as innocent

novembro 07, 2005

one step forward, three steps back

step where step could step the step beginning step be step sleep step hate step always step never step music step work step him step run step joy step death step sun step stop step sex step no step love step i step feel step numb step dance step end step world step fear step her step she step go step trees step fire step game step you step have step probably step missed step it

refurbishment...

devido 'as obras no meu lab, a internet estara' inacessivel ate' ao fim da semana. o que significa que o blog tera' umas mini-fe'rias.

ate' breve (e novamente com acentos...)

attrition

when the crystal clearness sets in, the irreversible chain of events leading to change stops for no one. hate desperately kept inside a small box, right next to fond memories. hate fuelled by a sudden awakening of the heart, by cycles of mental rewind, play and pause. putting the odd-shaped pieces of the puzzle together. and realizing one of them was never meant to fit. belongs somewhere else. despite the clashing background and contrasting foreground, a fit was attempted. forcing the edges to bend. creating attrition. which always brings moving bodies to a stop.

novembro 04, 2005

precious gems

the internal dialogue of a middle-aged diamond trader...
[i have to check them all out to get the perfect one]
this one's too small
too big
too ugly
not shiny enough [looks like it has been rolling around for ages]
[this one looks good] i'll keep it. no, wait. let me take a closer look
oh, not good enough [some tiny little fractures only visible upon further inspection]
what about that one?
no, too shiny [looks like a fake]
too fragile
that one? no, it has a big flaw in the middle
[there's one] oh, no can't be that one [has a little overgrowth attached]
that one? not enough density
[god, when did i become so picky?]
i better start choosing some of them
[i need to feed myself...]

secrecy

conta-me algo que nunca tenhas dito a ninguém
sussurra-me ao ouvido como se fosse o segredo mais tenebroso
que guardas dentro de ti
lê a resposta nos meus olhos
aí verás a minha alma
aí saberás quem sou...

novembro 03, 2005

at least i have a title...

posso não fazer a mínima ideia do que vou falar, mas ao menos já tenho título para a apresentação... step by step terei que comprimir 15 meses de trabalho em 15 minutos. vai ser lindo...

*update - já tenho título e passou no apertado crivo suíço, aka o meu chefe. estou em crer que depois disto fazer a apresentação propriamente dita será como roubar rebuçados a criancinhas...

novembro 02, 2005

at last some good news...

...and it was about bloody time, as well. first hurdle seems to have been left behind. now, new experiments and hoping for the best. sixth time (????) around, things are beginning to look better...

and on a similar note, i've never desired the death of a specific bunch of flies so bad as now...

novembro 01, 2005

can i please have an elephant trunk for a nose?

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gonna make my ears bleed with the thumping of the stapes against the eardrums. gonna drain all the energy out of my body. gonna lose my voice because of all the screaming. all because of these modern elephant men...

faith

he was always a little bit peculiar and different from the norm
restless feelings harboured in a fragile mass
a mind too old for its body
neutral and mostly unbiased
imaginative
eager to know everything about the world
his head full of unrequested trivia
that somehow sticks around
raised inside the tradition
from which he has slowly drifted
despite familiar advice otherwise
the interventionist god has gone
the minute death brushed past him
twice in as many years
the spiritual journey continues
god has metamorphosed
into the essence behind the loudest bang ever heard
leaving questions and contradictions lingering inside
not knowing what and what not to believe
he still moves on
time will tell