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tendo lido o livro há muito tempo, não pude avaliar minuciosamente (leia-se, não tive pachorra para estar a prestar atenção a todo e qualquer pormenor que estivesse diferente do livro. sinceramente, estava-me a borrifar para a "colagem" ao livro... e. mesmo assim, ainda deu para ficar a olhar com cara de parvo para a solução de um dos enigmas e pensar "hmmm. cheira-me que isto não era bem assim...") as diferenças entre o livro e o filme (se bem que, na maior parte dos casos, isso não interessa nem ao menino jesus porque toda a gente sabe que os livros são - salvo raras excepções - sempre melhores que os filmes. a não ser que se dê crédito à teoria de que se gosta sempre mais do que se experiencia primeiro, o que até tem uma ponta de verdade. adiante...).
não vou entrar na discussão sobre a veracidade ou plausibilidade da teoria aventada pelo autor do livro. uma coisa é certa, quer se acredite ou não (ou como diriam os osgas, take it with a pinch of salt), o livro tem a virtude de nos sugar para o interior da história. coisa que pouco (quase arrisco dizer nunca...) acontece no filme. há alturas em que chega a ser doloroso olhar para o ecrã...
pior que isso, este filme teve o condão de destruir a imagem idílica que tinha da audrey tautou que tão bem tinha estado no "amelie". e só (principalmente) por isso já estou arrependido de o ter visto.