agosto 29, 2005

corpus amygdaloideum

nem sequer te conheço, mas acho que te odeio. com todas as forças, desde que me lembro de mim. tudo em ti me enoja, me repugna. a minha pele revira-se só de pensar que existes. a tua voz trespassa os meus tímpanos. as tuas angústias cortam-me a carne, deixando feridas abertas, dores lancinantes. as tuas lágrimas são ácido que me come os olhos. deixas-me cego. cego de fúria por deixar que me afectes. o teu olhar vazio projecta-se atrás dos meus olhos. um vácuo que consome tudo à sua passagem. e, no vácuo, ninguém consegue ouvir os meus gritos...

1 ex troardinary remarks:

Anonymous Anónimo wrote...

é amor
é paixão
é ilusão
é o paraíso por alcançar

02/09/05, 14:34  

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