agosto 24, 2006

telegrama

em portugal STOP
supostamente de férias STOP
demasiados problemas próprios e alheios para tratar STOP
sem ligação ao resto do mundo STOP
de volta à emissão normal em setembro STOP

agosto 15, 2006

em repeat



voltarei (??) daqui a uns tempos...

agosto 13, 2006

warning sign

i
often
digress

agosto 11, 2006

goodbye, midas touch...

depois de semanas de frustração em que padecia do complexo de "toque de midas inverso", segundo o qual tudo aquilo que se faz no laboratório se transforma não em ouro mas em merda, finalmente uma razão para ficar bem-disposto. e agora, 3 dias para repetir tudo outra vez antes do interregno para balanço...

agosto 10, 2006

"there's nothing to see here..."

a plot to blow up planes from the UK mid-flight and cause "mass murder on an unimaginable scale" has been disrupted...

good old scotland yard and the avoidance of widespread panic... and elsewhere, the warmongers produce the widest grin their facial muscles allow.

agosto 09, 2006

fac-simile

era uma história. as pessoas insistiam em apelidá-la de triste, melancólica. depressiva mesmo. não compreendia a necessidade de rotulá-la com o que quer que fosse. não entendia as razões nem os porquês. era, pura e simplesmente, uma história. podia gostar-se ou não dela, concordar ou discordar do conteúdo, uma vez que o estado ainda é de direito. era uma história igual a tantas outras que ficariam por contar. talvez essa fosse a diferença, o facto de deixar a indefinição e passar ao papel. o facto de ser contada tornava-a diferente das demais. retirava-a da esfera da imaginação, do sonho e pregava-a ao mundo real. tornava fácil que outros se identificassem.
amor ou ódio
atracção ou indiferença
todas as atitudes eram válidas. podia gostar-se ou não dela.
o que não se podia fazer era negá-la
ela existe
e está a ser constantemente escrita

agosto 08, 2006

outside of a dog #1 and #2

a estreia. e como em estreia que se preze tem que haver surpresas, em vez de um são dois. a companhia para o verão e para as férias que se aproximam:

philip k. dick - "the man in the high castle" ou o mundo caso a II guerra mundial tivesse tido outro desfecho.


philip k. dick - "a scanner darkly"
ou como as drogas dão (literalmente) cabo dos neurónios.

agosto 06, 2006

fruity music


um festival de música sui generis. primeiro, por ser grátis. segundo, por se consumirem tantos smoothies como cervejas. terceiro, por ser no centro de londres.

valeu pela oportunidade de ouvir os nouvelle vague interpretar clássicos do passado em ritmo de verão (e com condições metereológicas a condizer...).

agosto 04, 2006

long-term plans

muito em breve, dois novos focos de interesse. que é como quem diz, uma (ou neste caso, duas...) maneira de sustentar este pasquim com frequência de actualização variável. aos poucos, isto vai-se tornando num espaço temático...

a saber: "one for solitude, two for friendship, three for society" e "outside of a dog"

agosto 02, 2006

deafening tunes #22

deus é a nossa mulher-a-dias
que nos dá prendas
que deitamos fora
como a vida
porque achamos que não presta

deus é a nossa mulher-a-dias
que nos dá prendas
que deitamos fora
como a fé
porque achamos que é pirosa


a naifa - "deus é a nossa mulher-a-dias"
poema: Adília Lopes; música João Aguardela / Luis Varatojo / Marta Mateus

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agosto 01, 2006

s.k. blues

fascinam-me os extremos... a afirmação teria mais impacto caso tivesse sido proferida enquanto fumava um cigarro e/ou a face mal escanhoada estivesse vestida de preocupação. a atracção pelos extremos nascera do simples facto de se encontrar monotonamente na média de tudo. média de idades, média de altura, média de peso. uma personalidade dentro da média, sem grandes excessos.

os dilemas morais e a decadência dos valores... eram algo que lhe povoava os pensamentos. principalmente por ser incapaz de os corromper na sua própria vida. demasiado íntegro numa terra de filhos da puta capazes de vender a própria mãe por lucro fácil.

o clima hoje apresenta-se ameno, com elevada probabilidade de impunidade... o ferro em brasa mental que lhe queimava os flancos da emoção. quão fácil seria cometer um acto de aparente loucura (de um ponto de vista alheio), mas cuidadosamente premeditado e planeado até ao mais ínfimo pormenor.

a adrenalina é uma droga... viciante até ao tutano. mais recompensadora que qualquer outra que alguma vez pudesse vir a experimentar. e tão fácil de mascarar por debaixo da pele. o único problema que via materializar-se à sua frente era o elevado preço dos detergentes eficazes com qualquer tipo de nódoa até a baixa temperatura e das luvas descartáveis.