munich
nunca um filme teve timing tão apropriado como o mais recente do Spielberg. num tempo em que a situação no médio oriente (mais uma vez...) parece regredir, surge este retrato (ficcionado é certo, mas mesmo assim inspirado em factos reais) contemporâneo da lei de talião. o célebre "olho por olho, dente por dente" que gera o ciclo vicioso da violência de parte a parte.
é um filme negro, violento (muitas vezes brutal e portanto muito bem conseguido porque a realidade é mesmo essa, não vale a pena pôr paninhos quentes e esperar pelo final feliz e o arco-íris no horizonte), que questiona (ou deveria questionar) as razões por detrás do "eterno" conflito entre israelitas e palestinianos. contrariamente àquilo que se disse e discutiu, este filme não é anti-israelita ou anti-palestiniano. é simplesmente um espelho daquilo que acontece todos os dias no médio oriente. um espelho que, por mais que as pessoas olhem para ele, não consegue mudar a mentalidade enraízada ou mostrar a impotência perante a violência que continua(rá) a ser a moeda de troca.
para mim, o filme resume-se a uma das frases do diálogo final:
"peace is not at the end of this. no matter what you believe"
é um filme negro, violento (muitas vezes brutal e portanto muito bem conseguido porque a realidade é mesmo essa, não vale a pena pôr paninhos quentes e esperar pelo final feliz e o arco-íris no horizonte), que questiona (ou deveria questionar) as razões por detrás do "eterno" conflito entre israelitas e palestinianos. contrariamente àquilo que se disse e discutiu, este filme não é anti-israelita ou anti-palestiniano. é simplesmente um espelho daquilo que acontece todos os dias no médio oriente. um espelho que, por mais que as pessoas olhem para ele, não consegue mudar a mentalidade enraízada ou mostrar a impotência perante a violência que continua(rá) a ser a moeda de troca.
para mim, o filme resume-se a uma das frases do diálogo final:
"peace is not at the end of this. no matter what you believe"